7 de fev. de 2012

Como escolher a melhor vara de pesca?



A leveza, o conforto e a resistência são fatores importantes na hora de decidir pelo melhor equipamento
A vara é um artigo utilizado para auxiliar o arremesso de iscas, bem como o trabalho com um peixe fisgado, podendo ser natural, como o bambu, ou industrializado em fibras (fibras de vidro, boron, epóxi, carbono, etc.), ou até mesmo a combinação destes, com o objetivo de melhorar a sua performance. O importante é que estas matérias e seus compostos vão dar origem a varas de ação mais leve ou mais pesada, que poderão ser mais ou menos flexíveis.
Características
• Resistência – A resistência de um caniço é medida internacionalmente em libras. Esta resistência é uma forma utilizada para medir e expressar a dureza de uma determinada ação.

• Ação – Indica o ponto em que a vara começa a vergar sob uma dada força. Desta forma, podemos definir se o equipamento é de ação rápida, moderada ou lenta. Assim sendo, caniços com a mesma resistência podem ter diferentes ações.

• Poder ou força – Essa referência determina a capacidade de força da linha em que as varas suportam trabalhar os pesos de arremessos.

• Capacidade de peso e resistência de linhas – essa referência determina a capacidade mínima e máxima da linha com que se pode trabalhar. A mínima especifica qual a linha mais fraca que pode ser utilizada sem o risco de quebrar a vara. Por exemplo, em varas médias (medium), para linhas de 10 a 14 libras, não se deve colocar na carretilha ou molinete linhas abaixo de 10 libras (4,05 kg). Isso corresponde aproximadamente às linhas de 0,30 mm a 0,35 mm. As variações entre as medidas dos diâmetros (em frações de milímetros) e a libragem (em libras) devem-se a produtos com a mesma espessura, mas resistências diferentes. Linhas mais resistentes que o máximo indicado na vara podem partir, caso um peixe grande seja fisgado. Para efeito de cálculos, uma libra (1libra) = 453,59 gramas. Para o exemplo acima, multiplica-se 14 lbs x 0,45359 kg = 6,3 kg

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Escolha
Os fabricantes usam hoje diferentes matérias-primas para fazer varas. As ligas de carbono permitem que elas sejam cada vez mais leves e resistentes. Todas as pesquisas para chegar a esses resultados são feitas para oferecer mais comodidade e menos esforço aos consumidores.

Depois das conhecidas varas de bambu, muitas vezes preparadas pelos próprios pescadores, surgiram as de fibra de vidro maciças, que oferecem resistência, mas não muita sensibilidade, além de serem pesadas. Em seguida, elas passaram a ser ocas e também essa matéria-prima foi primeiro misturada a poliéster e depois ao carbono.

As mais modernas têm, na composição, tipos de carbono de alta tecnologia, denominados IM 6, IM 7, IM 8, HM, etc. Os blanks são os corpos das varas e a maioria têm processo de fabricação extremamente técnico e preciso.

Melhor opção

Com certeza, as varas são um dos mais importantes componentes do equipamento e, combinados com linhas corretas, reduzem riscos de praticar o esporte. Quem já não passou pela difícil situação de encarar uma variedade de varas, de todos os tamanhos, libragens e materiais e, principalmente, a variedade de preços em uma loja?

A leveza, o conforto e a resistência estão entre as principais vantagens. Entretanto, é incorreto acreditar que as baratas e comuns não oferecem bons resultados. Para quem usa iscas artificiais, porém, quanto mais leve for o conjunto, menos cansa. Como exemplo, em um só dia de pesca, pode-se arremessar mais de 600 vezes. Imagine isso com os pesados molinetes ou carretilhas, vara maciça e cabo de madeira?

O primeiro item a ser escolhido no planejamento é a vara. Logo em seguida, vem a opção de linha. No passo seguinte, observe, no ponto das varas próximo ao cabo onde se prende a carretilha ou o molinete, marcações determinando a linha ideal. Caso a vara seja, por exemplo, uma que comporte linha de 12 a 20 libras, indica-se uma linha de 17 libras (7,7 kg), com diâmetro de aproximadamente 0,28 mm.


Classificações
As varas foram classificadas quanto aos comprimentos, pesos de arremesso, poder ou força, capacidade de peso e resistência das linhas e ações. Em seguida, veremos ações:

– Ultra lights (UL) ultraleves:
Comportam linhas de até 6 lbs (2,7 kg) e iscas de até 6 g (1/32 a 3/16 oz). Excelente para pesca de lambaris, pequenas tilápias, trutas, escrivões, manjubas, saicangas e peixes de pequeno porte.

– Lights (L) leves:
Devem ser usadas com linhas de 6 lbs (2,7 kg) até 12 lbs (5,4 kg) e iscas de 4 g a 11 g (1/4 a 3/4 oz). Excelente para a pesca de peixes como tilápias, matrinxãs, tabaranas, robaletes, pequeno black bass e betaras.

– Médium (M) médias:
Para linhas de 10 lbs (4,5 kg) a 14 lbs (6,4 kg) e iscas de 7 g a 21 g (1/4 a 7/4 oz). Excelente para peixes do porte como robalos, black bass, traíras, sargos, piraputangas, carpas, pequenos tucunarés e pacus.

– Heavy (H) pesadas:
Voltadas a linhas de 16 lbs (7,2 kg) a 30 lbs (13,6 kg) e iscas de 11 g a 28 g (3/8 a 1 oz). Excelentes varas para pesca de peixes com o porte de jaús, pirararas, meros, badejos, grandes garoupas, grandes pintados, dourados do mar, pirarucus e cações.

– Musky:
O nome de um peixe barra pesada dos EUA, que são peixes ultra pesados. Especiais para linhas acima de 35 lbs (15,9 kg) e iscas de 40 g a 300 g. Excelente para peixes do como atuns, piraíbas, grandes jaús e meros.

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